terça-feira, 27 de setembro de 2011

Hífen - e agora?

     
      Pediram-me uma postagem com um resumão sobre hífen. Ei-lo! Já atualizado segundo o novo acordo ortográfico.

Resumão do Hífen

Para quem quiser reproduzir a tabela em questão: CITE A FONTE!


Até o próximo post!

FORÇA GUERREIROS!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Paralelismo


 Vamos tentar entender o que é Paralelismo? Túlio, esse post é para você!

 Bem, quando escrevemos ou falamos, percebemos que algumas construções parecem se encaixar perfeitamente, deixando a construção harmônica e compreensível. Entretanto, em outras situações, temos a impressão de que falamos ou escrevemos sentenças sem a menor conexão. Isso ocorre devido à inobservância dos casos de PARALELISMO. 

   Pense na imagem que coloquei logo abaixo do título do post. Quem é que consegue caminhar por aquela ponte quebrada? Seria algo muito difícil tentar. Exigiria o emprego de saltos, esforços grandiosos para agarrar-se à ponte (ou o que sobrou dela). Estão faltando naquela construção os madeiros (sim, é correto falar assim) que ficam paralelos. 

  Ocorre o mesmo com a linguagem. Vamos observar um exemplo:

 A cidade não só perdeu muito prestígio com o escândalo relacionado ao prefeito. Os eleitores ficaram extremamente decepcionados com o evento. 

  Para os olhos menos treinados, parece uma sentença perfeitamente lógica e com construção elegante. Mas, na verdade, está uma porcaria! Dói como uma faca no rim do professor de Gramática. 
  Tente entender, guerreiro concursando, que houve a quebra de uma estrutura sintática na sentença. 

    Eita! Qual estrutura? 

    Observe: 

 A cidade não só perdeu muito prestígio com o escândalo relacionado ao prefeito. Os eleitores ficaram extremamente decepcionados com o evento. 

 Há o início da estrutura de encadeamento sintático para um oração aditiva. Ou seja, existe a locução conjuntiva "não só...", porém seu par (mas também) foi totalmente esquecido na redação do período. Não se pode fazer isso! É prejudicial para o entendimento do texto e para a estrutura sintática. 


 Em resumo, entendamos o seguinte:


 A quebra de paralelismo é prejudicial, por isso os itens a seguir devem ser observados com cautela:



  • Correlação de tempos e modos verbais;
  • Relação entre conjunções (alternativas, aditivas, proporcionais etc)
  • Estruturas sintáticas que iniciam argumentos: em primeiro lugar (deve haver um segundo); por um lado (deve haver o outro), inicialmente (deve haver posteriormente) etc.
  • Relações de sinonímia (hipônimos e hiperônimos).
  Até o próximo post!

 FORÇA GUERREIROS!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Atendendo a pedidos

Olá  meus caros guerreiros,

 Hoje atendo aos pedidos de alguns alunos muito queridos que pediram um breve auxílio no tocante à conjugação de verbos irregulares. Na verdade, foi-me pedido que postasse uma lista de verbos irregulares. Farei melhor, além da lista, indicarei um ótimo site que conjuga os verbos para o aluno.

 Vamos lá, então:

 Principais verbos irregulares para concurso público

  • Saber;
  • Ler;
  • Fazer;
  • Ir;
  • Vir;
  • Haver;
  • Querer;
  • Requerer;
  • Reaver;
  • Ouvir;
  • Aprazer;
  • Crer;
  • Ser;
  • Ter;
  • Estar;
  • Dar;
  • Pôr.


 Recomendação: tente conjugar os verbos acima em todos os tempos e modos. Depois, convalide a conjugação no seguinte site http://linguistica.insite.com.br/mod_perl/conjugue 

 Esse, eu aprovo!


FORÇA GUERREIROS!

sábado, 6 de agosto de 2011

Continuação da radiografia da Banca Cespe/UnB

      Havia falado, no último post, sobre alguns detalhes que se deve ter em mente para resolver provas da banca Cespe/UnB. Preciso acrescer mais alguns itens, portanto prestem atenção:

  • Questões de Concordância Verbal: basta buscar o núcleo do sujeito (se houver sujeito expresso) e fazer a concordância com o verbo. O caso é que, geralmente, nas provas da Cespe o sujeito está posposto (colocado depois) do verbo. Nada muito difícil, é só ter noção da ordem SVC - Sujeito / Verbo / Complemento. Muito cuidado, ainda, com o termo "trata-se de", na maior parte dos casos, invariável.
  • Questões de Regência Verbal e Nominal: a maior parte das questões focaliza os casos de crase, mas quando isso não acontece, é necessário prestar atenção às preposições colocadas após verbos e termos do grupo nominal, pois isso auxilia o concursando a perceber se há transitividade direta ou indireta na palavra em questão.
  • A interpretação de textos da banca Cespe é, realmente, sem-vergonha: não que seja difícil, porém costuma apoiar-se em questões mínimas dos textos, ou seja, pode a alternativa parecer extremamente certa, mas uma palavra que indica generalização já a torna errada. Aqui, a dica é única: atenção.

       Bem, queridos guerreiros concursandos, sei que fiquei algum tempo sem postar, mas é o trabalho que faz isso  conosco, hehe. Espero que tenham gostado dessa humilde análise de banca e que ela possa ajudá-los em suas batalhas futuras.

Até o próximo post!

                                                                FORÇA GUERREIROS!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Radiografia das Bancas


       Um grande amigo meu, o professor Alisson Rocha, costuma dizer (e eu ratifico) que, para você conseguir sua aprovação, é preciso conhecer seu inimigo: A BANCA ELABORADORA! Ele costuma, de uma forma muito engraçada, falar que é preciso fazer a radiografia da banca. 
           Sabem, muita razão ele tem ao assim falar (olha que chique essa inversão sintática). Tanto, que resolvi criar um post sobre a radiografia das bancas com relação, evidentemente, ao conteúdo de Língua Portuguesa.
            Vamos, então, pensar sobre as características essenciais de cada banca (em posts separados)




Nosso alvo


         O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (ou CESPE para os concursandos) realiza algumas das provas mais "populares" que são utilizadas para examinar os candidatos a um cargo público. A estrutura de prova mais comum utilizada pela banca é a do formato "certo e errado", algo interessante para quem está acostumado a resolver apenas provas de múltipla escolha. Pode ficar tranquilo, caro guerreiro concursando, pois não há nada de difícil nessa formatação. Para ficar acostumado ao padrão da prova e conseguir resolver as questões sem erros ou inconvenientes, recomendo o exercício de três ou quatro blocos de trinta ou quarenta questões da banca.
           Quanto ao nível que a banca apresenta, há três básicos: "idiota", "legal" e "capetótico". Sua torcida deve, sempre, ser para que a prova esteja no nível capetótico, pois, dessa forma, nem todo mundo consegue gabaritar. O problema é que, às vezes, você se enquadra nesse grupo.
              Bem, deixando de trololós, vamos entender como a banca estrutura suas questões.

            Quanto à MORFOLOGIA

  • As conjunções são as rainhas da banca, principalmente as coordenativas adversativas e as subordinativas adverbiais concessivas. Fique atento às questões que pedem para você trocar uma conjunção por outra. Verifique se há mudança de sentido, se a concordância verbal é mantida. Assim, você mata a questão.
  • A categoria dos pronomes merece atenção especial, portanto, vamos dividir o comentário. Os demonstrativos costumam cair nas questões que focalizam a retomada textual, ou seja, para que elemento ou segmento de texto cada pronome aponta. O jogo de sentido entre esse e este é fundamental para essa compreensão.
  • Os pronomes relativos costumam cair em questões de substituição, nas quais você precisa entender se pode permutar os termos em questão. Cuidado! O pronome cujo costuma facilitar a resposta para os concursandos escolados no Português.
  • Os pronomes oblíquos átonos aparecem nas questões mais simples. Geralmente, basta saber que não se troca "o" e "a" por "lhe" que tudo fica sossegado!
  • As preposições são cobradas nas questões de REGÊNCIA VERBAL e NOMINAL, bem como nas questões relativas ao emprego do acento grave indicativo de CRASE. Decore-as para um bom desempenho. Costumeiramente, as questões que tematizam as preposições pedem para avaliar as possíveis permutas entre preposições e/ou supressão delas na sentença.
  • Os verbos aparecem em dois tipos de questão: flexão de voz passiva sintética para voz passiva analítica sem mudança de sentido; e CONCORDÂNCIA VERBAL (para a banca CESPE ficar de olho na forma "trata-se de")
         Quanto à SINTAXE:

  • Sabendo encontrar SUJEITO e COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO) já responde 90 % das questões.
         Quanto à SEMÂNTICA: 

  • Compreender a diferença entre CONOTAÇÃO e DENOTAÇÃO garante o acerto de suas questões.


  E O RESTO, Pablo? 

 Fica para o próximo post! A banca é importante, sua análise também o é! Até a próxima!



FORÇA GUERREIROS! 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como estudar Língua Portuguesa para concursos?

      O concursando que ouve o meu amigo professor Evandro Guedes advogando em relação à Língua Portuguesa fica se perguntando por que razão essa criatura tanto fala em Português? Simples: pois ele (Português) ou ela (Língua Portuguesa) – como queira – é a chave para a aprovação em um concurso público. Basta usar um pouco da razão: de 2010 até agora, a prova que apresentou menos questões de Português possuía 15 questões. Enquanto as outras matérias precisam se unir para somar 26, 30 questões, o nosso conteúdo parceiro (porque é isso que a Língua Portuguesa é) chega a possuir 45 questões em uma prova.
         A pergunta que resta, então, é: como eu faço para estudar e aprender Português? Eu respondo, meu companheiro concursando: você precisa encontrar suas deficiências para criar um cronograma de fortalecimento dos conceitos necessários para iniciar e progredir com o conteúdo em questão. Diante disso, vamos ao que interessa! Ajudarei você a definir seu perfil como estudante de Língua Portuguesa.


A identificação

Há 3 tipos de concursandos em relação ao conhecimento de Língua Portuguesa:



O que acha que já sabe: esse é o pior tipo de estudante. Ele pensa que não precisa estudar Língua Portuguesa. Passou pelo Ensino Médio, formou-se em Direito (na maior parte das vezes, sem preconceito), portanto já sabe tudo de que precisa para ser aprovado num concurso. Legal, daí surge uma questão tematizando processos de estruturação e formação de palavras, perguntando algo sobre derivação parassintética. Esse é o momento em que ele se desespera e o professor ri, porque quem não estuda tem que se ferrar mesmo! Se você é desses que já pensa estar preparado para todas as provas, pense novamente! Ninguém está, é sempre preciso continuar estudando.

O que tem alguma noção: esse aluno pode se desenvolver a contento. Basta, inicialmente, identificar suas deficiências que, muito provavelmente, estão relacionadas à MORFOLOGIA e à SINTAXE. Feito isso, o estudante pode fortalecer sua base para progredir facilmente no estudo do Português.


O que pensa estar na “desgraceira total”: esse é o melhor tipo de estudante, pois ele consegue absorver tudo, ou quase tudo que o professor transmite. É possível criar um “mapa mental” na cabeça desse estudante e fazê-lo progredir estruturando os conhecimentos. Se você é esse aluno, fique tranquilo, eu garanto que posso tirar você do patamar da “desgraceira total” e levá-lo a gabaritar uma prova de Língua Portuguesa.








A organização




         Em primeiro lugar, é imprescindível entender que, sem dedicação, não há resultado. Ao menos 20 horas semanais devem ser empregadas para o estudo de Português. Em segundo lugar, verificar quais são os melhores horários para se dedicar ao estudo em questão. Eu sugiro que você divida seu tempo de estudo em 40% para a parte teórica, ou seja, ler e reler os conteúdos acompanhar as minhas postagens no blog www.pablojamilk.blogspot.com, fazer resumos etc, e 60% para a parte prática, quer dizer, para os maravilhosos EXERCÍCIOS. Passar em concurso público é como malhar: sem puxar muito “ferro”, não é possível crescer.

     Comece pela boa e velha divisão de análise: FONÉTICA, MORFOLOGIA, SINTAXE e SEMÂNTICA. Construa a boa base da MORFOLOGIA, sem ela, é impossível entender os demais conteúdos. Dentro desse segmento, destaco uma atenção especial para o reconhecimento e o emprego das classes de palavras, principalmente o emprego de PRONOMES, PREPOSIÇÕES, CONJUNÇÕES, VERBOS E ADVÉRBIOS. Quem faz prova da banca CESPE já sabe do que eu estou falando. Sempre, SEMPRE há alguma questão sugerindo a troca de um “que” por um “cujo”, ou a preposição “a” pela preposição “de” etc. O aluno que “manja” de MORFOLOGIA sempre se sai bem em provas de concurso.

         Não se pode esquecer, posteriormente da maravilhosa SINTAXE. Reconhecer a função dos termos dentro da sentença é imprescindível para bem compreender a estruturação do texto bem como os sentidos por ele trazidos. Em poucas palavras, saiba identificar as categorias de SUJEITO, PREDICADO, APOSTO e ADJUNTOS ADVERBIAIS. Desse modo, é possível resolver, além das questões de análise sintática, também as de pontuação, uma vez que existem regras específicas para a colocação dos termos citados anteriormente na sentença.

Resumos e tabelas

        Para facilitar sua absorção do conteúdo, a cada novo item que você estudar, crie uma tabela para fixar os conceitos. Digo uma tabela, mas pode ser um esquema simples, um organograma, qualquer coisa que permita a você criar um “mapa mental”, pois é disso que nos lembramos na hora de resolver a prova. Como o professor Evandro Guedes, eu também defendo a teoria dos ULTIMOS DEZ DIAS. Nesse período, você deve apenas resolver exercícios e reler suas tabelas e resumos, para que crie o “clima” de concentração como o da final de um campeonato.

Palavra final

        Caro guerreiro concursando, por mais difícil que pareça ser o conteúdo, nunca se pode desistir de estudar. Lembre-se de que “se você desistir da Língua Portuguesa, ela também vai desistir de você”. Eu garanto, meu amigo, que se você seguir os passos mencionados acima, é possível gabaritar a prova de Português.

Bons estudos, vamos em frente!



FORÇA GUERREIROS!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um remédio para a acentuação - ACENTIL

Queridos guerreiros concursandos,

Quantos de vocês possuem dificuldades em decorar as maravilhosas regras de acentuação? Bem, vamos acabar com os problemas. O primeiro remédio da minha "Gramática Farmacológica" está aqui: o ACENTIL!

Sim, é uma tabela com regras de acentuação! E você, certamente, vai fazer uso dela. Eis a posologia: durante sete dias, recomendo a leitura três vezes ao dia (manhã, tarde, noite) desse esquema que preparei cuidadosamente para você. Ao final do tratamento, é claro que você terá aprendido o necessário para acabar com quaisquer dúvidas na hora de responder as questões relacionadas ao conteúdo de acentuação. Eu garanto!

Na verdade, a questão de acentuação serve apenas para você garantir pontuação, uma vez que é a de perfil mais previsível e mais fácil de se responder. Há, portanto, dois tipos mais recorrentes de questões desse conteúdo:

O primeiro tipo: comparação de regras.

Aqui, você precisa olhar para as palavras e verificar se a regra que justifica sua acentuação é a mesma, ou se há diferentes padrões. A dica para arrebentar é: fique de olho na tonicidade da palavra. A banca CESPE, por exemplo, tem mania de colocar uma PROPAROXÍTONA, ao lado de uma PAROXÍTONA.

O segundo tipo: justificar a acentuação.

Aqui, basta conhecer a regra e verificar se a justificativa dada pelo texto da prova tem fundamento, ou seja, se a regra existe. Caso apareça a palavra AMAZÔNICO e a justificativa seja: "palavra que possui a antepenúltima sílaba tônica" quer dizer que está certinho, pode marcar bem contente.


Esta dica é especial para os concursandos que hão de realizar provas da banca CESPE/UnB: a regra das PROPAROXÍTONAS é especial para você, pois, na maior parte dos casos é com ela que você consegue resolver a questão.

Enfim, estude, meu amigo, estude muito. Siga o conselho de tomar o ACENTIL três vezes ao dia e venha me dizer se não foi eficaz.

PARA VOCÊ QUE VAI COPIAR MINHA TABELA, PELO MENOS TENHA A DECÊNCIA DE CITAR A FONTE!

Aí vai o medicamento patenteado do Prof. Pablo Jamilk





FORÇA GUERREIROS!

Pablo Jamilk - Professor de Língua Portuguesa e Redação Oficial